Um acontecimento recente no mundo da ciência é, no mínimo, inspirador e digno de muito orgulho. É que uma jovem brasileira, de apenas 18 anos, garantiu o primeiro lugar na maior feira internacional de ciências e engenharia para jovens cientistas pré-universitários e ela agora vai poder escolher o nome de um asteroide. Uau!
Juliana Davoglio Estradioto, de Osório (RS), desenvolveu um projeto na categoria de ciência de materiais. A criação de Juliana envolve o aproveitamento de resíduos que sobram do processo da macadâmia. Ela aproveita o material que seria jogado fora para a produção de um material orgânico que pode se transformar em embalagens e até curativos, substituindo assim o uso de sintéticos.
A pesquisadora afirma que o pontapé inicial nos trabalhos se deu ainda no curso de administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.
Ao lado de sua orientadora, Flávia Twardowsky, fizeram testes para verificar o uso sustentável, econômico e de relevância social da casca da noz empregada no experimento. Juliana garante que 75% do processamento da macadâmia é resultado de sobras jogadas no lixo.
Em entrevista ao Uol, a jovem se diz surpresa com o resultado e afirma que a sensação do reconhecimento é indescritível. “Parece mentira. Às vezes eu me belisco para ver se é verdade. É muito difícil representar o Brasil nesta feira. É muito indescritível”, disse.
Demais, não é? Em tempos de preparação para o ENEM, tá aí uma história mega inspiradora de que, com dedicação e esforço, no estudo tudo é possível. Basta querer!
*Com informações do UOL