fbpx

Encontre a Dory na vida real (mas a deixe em seu habitat natural)

Em ‘Procurando Nemo’, o pequeno peixe-palhaço é retirado de sua casa, na Grande Barreira de Corais, para habitar o aquário de um dentista, deixando seu pai desesperado à sua procura. Era de se esperar que as pessoas percebessem que levar os peixinhos do mar por puro capricho não era legal. Mas o que ocorreu na vida real foi um aumento de 40% na venda de peixes-palhaço para aquários caseiros.

Base-imagem-destacada---site-Cadersil1

Com a estreia de ‘Procurando Dory’ , a ONG ‘Finding Nemo Conservation Fund’ se mobilizou para que o mesmo fenômeno não ocorra com o cirurgião-patela (também conhecido como tang azul), a espécie de Dory. Mas você pode sim encontrar Dory sem que ela seja prisioneira do seu aquário. Confere só alguns lugares aqui no Brasil onde é possível ver o peixinho (e deixe-o lá mesmo, claro)!

Aquários gigantes
Não, não é legal ter uma Dory na sala de sua casa. Mas aquários gigantes funcionam como zoológicos de espécies marinhas – e alguns deles têm um importante papel na conservação de espécies.

O ‘Aquário de São Paulo’ exibe, além de Dory, cinco espécies de peixes-palhaço – ou Nemos. Ao todo, são 9 mil metros quadrados e 2 milhões de litros d’água, onde vivem 3 mil exemplares de aproximadamente 300 espécies de animais.

Hipo-Tang_u11pfqzz

Cirurgião-patela, ou tang azul: a Dory da vida real

Na natureza
Em ‘Procurando Nemo’, Marlin, o pai de Nemo, encontra Dory entre a Grande Barreira de Corais, ao norte da Austrália. Na natureza, contudo, a ‘família de Dory’ é imensa, com 75 espécies de peixes Acanthuridae, nem todos exatamente iguais à personagem. Indivíduos com características iguais à de Dory habitam os oceanos Índico e Pacífico, da costa leste africana a ilhas da Micronésia até o Havaí.

No Atlântico, oceano que banha o Brasil, são cinco tipos de Acanthuridae – e alguns deles habitam a costa brasileira. Em João Pessoa, quem faz o passeio de barco para a Praia da Penha encontra uma piscina natural de águas clarinhas e mornas, repletas de Dorys bem similares à original.

Procurar a Dory é demais, mas deixá-la na sua casa é melhor ainda! 😉

*Redação com informações do Estadão Viagem

plugins premium WordPress