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E se ‘O Rei Leão’ fosse da Amazônia?

E se O Rei Leão acontecesse na Amazônia?” Foi essa a pergunta que o ilustrador e designer gráfico Vilmar Rossi Júnior fez aos seus pouco mais de dois mil e duzentos seguidores no Instagram, no começo do mês de julho. A partir daí, nasceu a pesquisa que daria origem a uma série de ilustrações que ficou conhecida nas redes como O Rei Leão brasileiro, ou O Rei Leão da Amazônia. Na releitura de Rossi, as savanas africanas e os desfiladeiros característicos do filme dão lugar à mata fechada da maior floresta tropical do mundo.

Com a ajuda dos amigos e das pessoas que o acompanham nas redes, ele compôs um a um o elenco de animais amazônicos para substituir Simba, Mufasa, Rafiki, Timão, Pumba e toda a turma do original da Disney.

Na pesquisa, o autor descobriu quais são os animais típicos da região amazônica que mais se encaixam no perfil dos heróis do desenho. Foi aí que ele escolheu a estrelada fauna da Amazônia: a onça pintada fazendo o papel do leão Simba, o cateto no lugar do javali Pumba, uma irara (ou papa-mel) no lugar do simpático suricate Timão.

O artista procurou dar visibilidade a espécies pouco conhecidas, como o araçari que faz as vezes do tucano Rafiki. Inicialmente, ele seria um mico-leão, mas os leitores problematizaram que o mico não é tão característico da Amazônia. Para cumprir o papel das hienas vilãs, Valmir recorreu ao cachorro-do-mato-vinagre, também conhecido como janauí ou januara, um canídeo nativo da floresta amazônica.

Ao apresentar espécies tipicamente brasileiras que muitas vezes ficam fora dos livros de ciências e biologia, O Rei Leão da Amazônia se transforma em uma potente ferramenta pedagógica e cultural para os professores, as famílias e, claro, as crianças.

Já pensou se tanta riqueza natural fosse mais aproveitada. A nossa Casa é mesmo a coisa mais linda e cheia de diversidade que temos. 😉

 

*Com informações de lunetas.com.br