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19 de junho, Dia do cinema nacional

Quem aqui também é apaixonado por cinema, filmes e documentários? Porque hoje, 19 de junho, é comemorado o dia do cinema nacional, e nós não poderíamos deixar de vir falar da importância que ele tem na história do nosso país. O marco que provocou um grande salto de desenvolvimento do cinema nacional aconteceu na década de 1960, com a chegada do “Cinema Novo”.

O lema do “Cinema Novo” era: uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Os filmes desse período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural. Desse mesmo período, destacam-se os filmes: “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “Terra em Transe”, ambos do renomado diretor brasileiro Glauber Rocha. Outro cineasta de destaque do “Cinema Novo” é Carlos Diegues, autor de “Ganga Zumba”.

Já em 1990, a trajetória do cinema nacional é marcada pela diversidade de temas e enfoque. O filme passa a ser encarado como um produto rentável e a indústria cinematográfica ganha impulso em busca de recursos, bilheterias e lucros. Assim, a produção busca diversificar os gêneros e o público. Nesse período, as políticas de incentivo e empresas patrocinadoras tem conseguido efetivar a produção cinematográfica do Brasil, possibilitando que os cineastas brasileiro produzam filmes que mobilizam grande número de espectadores, denotando uma grande evolução no cenário cinematográfico nacional.

Desde os primeiros anos do século XX que o cinema nacional produz ótimos filmes. Dentre eles, destacamos alguns, daqueles que todo mundo que curte a 7ª Arte tem que conhecer. E o melhor é que a maior parte desses filmes estão disponíveis online! Na nossa lista, demos destaque a filmes brasileiros de comédia e também àqueles clássicos antigos.

Vamos lá?

1 – Central do Brasil

  • Ano: 1998
  • Direção: Walter Salles
  • Gênero: drama

Esse road movie de Walter Salles é uma verdadeira joia rara do cinema nacional. O filme conta a história de um encontro um tanto inusitado: Dora, uma ex-professora que escreve cartas na Central do Brasil, e o menino Josué, que fica órfão da noite para o dia. O filme, que emocionou o mundo, recebeu duas indicações ao Oscar: nas categorias melhor filme estrangeiro e melhor atriz (Fernanda Montenegro).

 

2 – Cidade de Deus

  • Ano: 2002
  • Direção: Fernando Meirelles
  • Gênero: ação

Com 4 indicações ao Oscar, Cidade de Deus foi um dos maiores fenômenos da história do cinema brasileiro. Sob a ótica do protagonista-narrador Buscapé, o espectador é conduzido pelos becos e vielas da Cidade de Deus num contexto de ascensão do crime organizado.

 

3 – O Auto da Compadecida

  • Ano: 2000
  • Direção: Guel Arraes
  • Gênero: comédia dramática

O Auto da Compadecida foi o filme brasileiro de maior bilheteria no ano 2000, tendo vencido o Grande Prêmio Cinema Brasil em 4 categorias. Baseado na peça de teatro de Ariano Suassuna, o filme conta as aventuras hilariantes de Chicó e João Grilo no interior da Paraíba nos anos 30. A história é tão cativante que é impossível desgrudar os olhos da tela.

 

4 – Todas as mulheres do mundo

  • Ano: 1967
  • Direção: Domingos Oliveira
  • Gênero: comédia

Este clássico do cinema nacional é considerado uma das melhores comédias brasileiras de todos os tempos, ocupando o 37º lugar na lista da Abraccine. Trata-se da história de um mulherengo, Paulo (Paulo José), que se apaixona e acaba conquistando o coração de Maria Alice (Leila Diniz), que rompe o noivado para ficar com ele.

 

5 – O palhaço

  • Ano: 2011
  • Direção: Selton Mello
  • Gênero: comédia dramática

Benjamin é um palhaço que está em meio a uma crise existencial: será que continua sua carreira no circo ou parte para uma vida, digamos, mais comum?… Esse é o conflito em torno do qual gira a história de O Palhaço, filme escrito e dirigido por Selton Mello, que também interpreta o palhaço Benjamin.

 

6 – Dona Flor e seus dois maridos

  • Ano: 1976
  • Direção: Bruno Barreto
  • Gênero: comédia
Adaptação do romance de Jorge Amado, publicado 10 anos antes, a famosa história do triângulo amoroso entre Dona Flor (Sônia Braga), o farmacêutico Madureira (Mauro Mendonça) e o fantasma do malandro Vadinho (José Wilker) arrastou multidões aos cinemas nos anos 70, transformando-se num dos maiores sucessos de bilheteria de todos os tempos do cinema nacional.

7 – Bye Bye Brasil

  • Ano: 1979
  • Direção: Carlos Diegues
  • Gênero: comédia

road movie de Carlos Diegues, com trilha sonora de Chico Buarque, é o 18º melhor filme brasileiro da história, segundo os críticos da Abraccine. Trata-se da história da Caravana Rolidei, um grupo de artistas mambembe que viaja pelo país em busca de povoações que ainda não têm acesso à TV.

 

8 – Deus e o diabo na terra do sol

  • Ano: 1964
  • Direção: Glauber Rocha
  • Gênero: drama

Esse super clássico do Cinema Novo, escrito e dirigido por Glauber Rocha, conta a história de Rosa e Manuel, um casal de sertanejos que tenta sobreviver à fome e à seca. Após Manuel assassinar o patrão explorador, o casal busca refúgio numa comunidade messiânica liderada pelo Beato Sebastião. É considerado o 2º melhor filme da história do cinema nacional pela Abraccine.

 

9 –  O pagador de promessa

  • Ano: 1962
  • Direção: Anselmo Duarte
  • Gênero: drama

O Pagador de Promessas é um dos maiores clássicos do cinema nacional, o único filme sul-americano a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, na França. A história é simples: após a cura do seu burro, Zé quer cumprir a promessa carregando uma enorme cruz do sertão baiano até a igreja de Santa Bárbara, em Salvador. Mas o padre Olavo não permite que Zé entre com sua cruz na igreja.

 

10 –  Tropa de Elite

  • Ano: 2007
  • Direção: José Padilha
  • Gênero: ação

Vencedor do Urso de Ouro em 2008, Tropa de Elite marcou época e gerou muita discussão. Será o Capitão Nascimento (interpretado por Wagner Moura) um herói? O filme faz apologia da tortura e outras práticas criminosas por parte de agentes do Estado? Seja como for, o filme é eletrizante e imperdível para quem gosta de um bom filme de ação.